visualizações5.2K comentários63 compartilharmentos26
Na manhã desta sexta-feira, o Palmeiras foi julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela torcida atirar objetos, cabeças de galinhas no gramado durante o Dérbi disputado na Arena Barueri em 12 de abril. O time da Barra Funda também foi punido pelos cantos homofóbicos proferidos contra Ángel Romero, atacante do Corinthians. As três infrações culminaram em multa de R$ 240 mil.
O Palmeiras foi julgado nos artigos 191, 213 e 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). As multas definidas – e aceitas pelos demais membros do pleito – pelo relator Rafael Bozzano foram:
- R$ 20 mil pelo arremesso de um copo;
- R$ 20 mil pelo arremesso de um chinelo;
- R$ 60 mil pelo arremesso de cada cabeça de galinha. Como foram duas, R$ 120 mil de multa;
- R$ 80 mil pelos cantos homofóbicos da torcida contra Romero.
Os artigos 191 e 213 fazem referência à istração do evento esportivo e preveem apenas multas “de R$ 100 a R$ 100.000” como punições. Já o 243-G é por “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. Quando o caso é praticado “por um considerável número de pessoas”, a equipe pode ser punida com perda de manda de campo e até de pontos, além da mesma multa que os demais artigos. As punições podem ser ainda maiores em caso de reincidência.
Com a aplicação apenas da multa, o Corinthians segue sendo até hoje o único time a ser punido com portões fechados após um caso de homofobia, sendo que o próprio Palmeiras, em setembro de 2024, foi punido por cantos contra a torcida do São Paulo.
Romero foi alvo de cantos homofóbicos no aquecimento do jogo entre Corinthians e Palmeiras. Durante a partida, também foram arremessados objetos em campo. No segundo tempo, a torcida palmeirense também atirou duas cabeças de porco.
(Informações Redação Terra)