Uma mulher, que teve sua identidade preservada, procurou a Polícia Civil de Bonito, para denunciar um possível caso de discriminação em processo seletivo de emprego.
De acordo com o site Bonito Informa, a candidata relatou que tomou conhecimento da vaga de trabalho por meio de um grupo no WhatsApp. Ao demonstrar interesse e entrar em contato com o número fornecido, foi informada sobre os detalhes da entrevista.
Durante a conversa, porém, foi questionada se tinha filhos. Ao responder afirmativamente, recebeu como retorno que pessoas com filhos “não serviam” para a função, sob a justificativa de que experiências anteriores com funcionárias que eram mães teriam sido negativas.
Indignada com a situação e se sentindo discriminada, a mulher registrou boletim de ocorrência para garantir seus direitos. O caso poderá ser investigado como crime de discriminação em processo seletivo, previsto pela legislação trabalhista brasileira.
As autoridades devem apurar se houve violação da Lei nº 9.029/95, que proíbe práticas discriminatórias na issão de trabalhadores, como exigência de teste de gravidez ou critérios ligados à vida pessoal.
A identidade da empresa ou contratante envolvido no episódio não foi divulgada até o momento. (J.B)